12.6.06

Dia dos Namorados


Cenas:

Um casal se reconciliando na rua. Creio ter ouvido algo como: "Você pensa que eu não estou
sofrendo também? Me perdoa...". Depois disso veio o beijo.

Um rapaz revoltado com a vida: "Eu vou largar aquela mulher... Depois eu pago pensão, eu tenho um filho só..."

Um casal de velhinhos (bem velhinhos) passeando no shopping, de mãozinhas dadas. Cena rara. Mas muito bonita.

Às vésperas do dia dos namorados, vi muitas pessoas comprando seus presentes. Eu as via escolhendo meticulosamente, e depois saindo com um sorriso no rosto, como que antecipando as horas agradáveis que passariam perto da pessoa amada. Sorria sozinha, ao ver as pessoas no exercício do amor. Pensando apenas no outro, querendo agradar. Ao ver algumas senhoras lendo cartões e suspirando com a mensagem que seus namorados leriam alguns dias depois...

O "dar presentes" é algo necessário. Não pra quem recebe. Mas pra quem dá. Escolher presentes é um exercício de amor. Porque é nessa hora que deixamos de pensar em nós mesmos para pensar exclusivamente no outro. Pensamos nos seus gostos e preferências. Pensamos em dar o melhor, pensamos no sorriso que a pessoa dará ao receber aquele mimo. Durante esse processo todo, sem que a gente perceba, o amor é aumentado.

O amor está por toda parte. De várias formas.

E eu ainda acho que o amor é lindo (embora eu não me lembre direito).

Feliz Dia dos Namorados!